quinta-feira, 30 de abril de 2009

Falando em arte - William A. Bouguereau;











William-Adolphe Bouguereau (pintor Francês, 1825-1905) perto do fim da vida expressou seu amor à arte: "A cada dia entro em meu estúdio cheio de alegria; à noite, quando a escuridão me obriga a deixá-lo, mal posso esperar pelo dia seguinte. Se eu não pudesse me devotar à minha amada pintura eu seria um pobre coitado". Com tamanha dedicação desenvolveu uma carreira extraordinariamente prolífica, deixando oitocentas e vinte e seis obras. Faleceu com oitenta anos, de um mal cardíaco.
Fred Ross assim o declara:
"As ideologias modernistas adoram dizer que Bouguereau foi irrelevante para o seu tempo porque ele não era um dos impressionistas que estavam abrindo o caminho para o expressionismo abstrato. Nada poderia estar mais longe da verdade. Filho das revoluções francesa e americana como era, Bouguereau, junto com muitos outros artistas e escritores daquele momento, acreditaram nas inovações da filosofia iluministas: Democracia, Direitos dos homens, 'Liberté, Egalité, Fraternité'. Não só não é verdade que ele foi irrelevante, mas nada poderia ser mais relevante do que obras como esta (falando da tela 'Jovens ciganos'), que enobreciam e elevavam as pessoas comuns e os camponeses. E qual maneira melhor do que tomar a ralé da sociedade, os ciganos, e alçá-los até os céus? Eles são tanto belos como não têm beleza em demasia: 'reais' e 'ideais' ao mesmo tempo".

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