domingo, 12 de abril de 2009

Dentro da ordem;


Alexander McQueen colocou um amontoado trash, composto de peças já usadas em outros desfiles seus, e também resgatou looks de coleções anteriores.
O plástico preto, tão usado nas fantasias improvisadas de HALLOWEEN nos Estados Unidos também serviu de matéria-prima e os chapims, aqueles calçados com plataformas altíssimas das cortesãs venezianas de muitos séculos atrás, também apareceram.
Gargantilhas étnicas das mulheres-girafa de MIANAMAR, antiga Birmânia e adornos, tipo chapéus de freiras e noviças, que demonstram a necessidade do contraste do sacro ao profano, também disseram presente na passarela do estilista que já foi chamado de bad boy da moda.
As modelos representavam referências a aves: pied-de-poule, pied-de-coq, estampas com aves à la M.C. Escher, estampas que lembravam composições com ovos, chapéus que lembravam gaiolas arrombadas e um look branco e emplumado totalmente confeccionado com penas.
Para o dramático desfile de Alexander McQueen tenho a dizer que foi um dos que mais imagens de impacto gerou. O criador, ainda que não esteja no topo dos mais seguidos como "fazedor" de tendências, acaba por fazer a gente pirar um pouco. Isso é ótimo. McQueen tem um grande predicado: não é pretensioso.
Mas, tem muita confirmação de tendência aí: penas, brilhos, capuzes, batom vermelho e ombros bem marcados. McQueen está dentro da ordem.
















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