A mulher Forum e sua equitação;

A Forum Tufi Duek trouxe um pouco do clima gaúcho, com suas inspirações nos elementos da vestimenta e o lado selvagem feminino, resultando numa mulher segura de si e sexy. A passarela com um cenário simples, porem muito tecnológico e de luxo sóbrio, tendo um telão que reproduzia imagens de cavalos correndo em paisagens selvagens. Os looks já eram compostos por elementos de cavalaria, realçando a mulher ferina com franjas, cachecóis, vestido estilo melindrosa. Trazendo formas amplas, a sarouel, coletes e vestidos com corte alfaiataria, enquanto a sensualidade fica por conta da calça skinny, botas-calça de couro, decotes generosos, ombros de fora e costas em destaque, além disso, ponchos, franjas medalhas e correntes nas barras. As estampas de cavalos em sedas, detalhes de matelassês em braceletes, bolsinhas em pele malhada completaram e deram o toque final a cada composição revelando essa mulher que é meio roqueira, meio folk mais acima de tudo, muito forte!

Confira o desfile:

A campanha teve como destaque a supertop Kate Moss, com direção de Giovanni Bianco, styling de Joe MacKenna, cliques de David Sims e coordenação PR;Com. O make foi assinado por Diane Kendall e hair por Luigi Murenu. O ensaio foi feito em Nova Iorque no dia 03 de dezembro e Tufi acompanhou tudo de perto.

Inverno polar;

Neste inverno a Espaço Fashion explora espaços vazios, silenciosos e gelados dando um toque rústico no universo delicado, suave e feminino da marca.
O desfile foi composto por vestidos amplos, calças pregueadas de boca bem justa, bermudas, peças em malha, tops descolados, coletes e casacos molengos. As estampas, que remetem a tempestades de neve e à aurora boreal, enquanto na cartela de cores vai do preto ao off-white, passando por tons de azul. Looks em camadas, com felpados manuais, veludos, amarrações e peças sem acabamento revelam o inverno da Espaço Fashion.

Personagens;

A Spezzato promete uma atmosfera mágica para que a mulher contemporânea crie diferentes personagens neste outono-inverno sem muitos mistérios na moda. Tecidos como veludos, peles, sedas e algodões foram trabalhados de modo diferenciados, proporcionando novos efeitos de texturas e em bordados que enriquecem cada peça. Rendas, jabots, golas fartas, babados, pantalonas com cintura alta e micro vestidos compõem o figurino desta mulher/personagem. A sensualidade é sutil e camuflada por transparências que ganham importância com a coleção de lingeries criada especialmente para compor com diversas peças da coleção. Na cartela de cores o preto é protagonista; o vermelho e a gama de violáceos destacam-se ao lado de cores híbridas como marrons e tons de ameixa. Para os acessórios, a camurça em bolsas e sapatos deixa as peças refinadas e confortáveis, próprias para o inverno. Colares, pulseiras, brincos e broches são feitos em pedras e resinas com detalhes em guipir, desenvolvidos para dar um toque especial aos looks propostos pela marca.

Chique e ético;

Desde a sua visita à Birmânia, Isabelle Grandval combina ideias criativas e ecologicamente corretas. Ela desenvolve bolsas e carteiras charmosíssimas, que misturam bambu com peles de animais falsas, numa provação funky-chic e british style. Suas coleções podem ser encontradas em suas lojas na Índia, Benin e no showroom de Robert Dodd, em Paris. As bolsas custam a partir de 125 euros.

Vamos tricotar?

Isso é o que a sueca Sandra Backlund sabe fazer de melhor. A estilista cheia de interesse nas técnicas tradicionais de tricô elabora peças únicas, super estruturadas e com um design impressionante. A marca que leva seu nome existe desde 2004 e, no ano passado, fez estréia na London Fashion Week, Sandra criou uma coleção especial para o inverno 2007 da Louis Vuitton, e a que todos consideram a melhor até hoje foi a Ink Blot Test que surpreendeu muitos críticos e especialistas em design.
O mais impressionante do trabalho é que todas as peças são feitas à mão, por ela mesma, por isso diz ser bem mais uma escultora do que estilista, vem sendo chamada de precursora da slow fashion, movimento que clona os preceitos do slow food, que protesta contra o descartável, o desperdício e a perda de valores tradicionais. Justamente por se recusar a entrar no ritmo alucinante da indústria da moda, ela não vai desfilar nesta temporada. E continua fabricando peças sob encomenda. Apesar da complexidade estrutural o corpo não é “estrangulado” por uma massa de tecido, é embelezado.
O que ninguém pode duvidar e do primoroso trabalho que ela realiza com muita mistura do artesanal e o contemporâneo, confira essas imagens;